Em 25 de Janeiro, o Conselho de Ministros aprovou um decreto que permitia a venda no mercado de uma parte das ações da Poste Italiane, de modo que o Estado mantenha posse de pelo menos 35% do capital.

Como possível data para o início da ação, estão sendo consideradas as segundas-feiras 14 ou 21 de outubro. Alguns bancos de investimento podem sugerir aguardar o resultado das eleições presidenciais dos EUA em 5 de novembro, o que provavelmente influenciará os mercados. A operação deverá trazer cerca de 2,5 bilhões de euros para os cofres do Estado e irá manter a harmonia, entre o Ministério da Economia e Finanças (MEF) e a Cassa Depositi e Prestiti (banco central italiano).

Esta é uma operação particular porque é a primeira privatização em quase dez anos (desde 2016) a envolver também pequenos investidores, e é a primeira oferta pública de uma empresa pública em versão digital. O Departamento de Economia do MEF iniciou a seleção de assessores entre bancos de investimento estrangeiros e italianos: servirá para estabelecer os prazos e métodos de venda das ações. Espera-se uma prioridade para os poupadores e funcionários da Poste, provavelmente com uma parcela reservada e incentivos dedicados.